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Notícia - O Brasil foi citado num relatório da ONU como um dos 14 países, de renda média e baixa, que oferecem a crianças acesso a tratamento de HIV/Aids. A informação é parte do estudo "Em Direção ao Acesso Universal", divulgado ontem.
O Brasil foi citado num relatório da ONU como um dos 14 países, de renda média e baixa, que oferecem a crianças acesso a tratamento de HIV/Aids. A informação é parte do estudo "Em Direção ao Acesso Universal", divulgado ontem.
O relatório, compilado por Unaids, OMS e Unicef, revela que Namíbia e Ucrânia também fornecem acesso a 80% de crianças soropositivas. Ao todo, oito nações já conseguiram alcançar a marca do acesso universal a antiretrovirais para adultos. Entre elas, Cuba, Camboja e Ruanda.
A médica do Unaids, Mariângela Simão, disse à Rádio ONU, de Genebra, que o programa brasileiro de acesso e tratamento da aids tem se consolidado desde sua criação em meados da década passada.
“O Brasil é um país que já começou a prover o acesso a tratamento da aids desde 1996 e 1997. O país tem em torno de 200 mil pessoas em tratamento. O Brasil, como outros países, tem problemas com o diagnóstico tardio. Como o HIV é um vírus que fica no organismo, por muitos anos, sem manifestar nenhuma doença, o ideal seria o diagnóstico quando a pessoa ainda não tem a doença. No Brasil, em torno de metade das pessoas quando faz o diagnóstico já têm indicação de tratamento”, disse a médica.
O relatório da ONU informa que 37 países em desenvolvimento estão avançando no fornecimento do acesso universal.
De acordo com o Unaids, todos os dias mais de mil crianças são contaminadas com o HIV já na gravidez, ou até mesmo no parto e na amamentação.
Os maiores progressos no acesso universal foram feitos no leste e sul da África, que é a região mais afetada pela doença. A cobertura de tratamento subiu de 32% para 41% em apenas um ano. E na África Subsaariana, cerca de 1 milhão a mais de pessoas começaram a receber os antiretrovirais elevando para 37% a cobertura.
De todas as regiões, a América Latina é a que tem os melhores índices com 50% enquanto o norte da África e o Oriente Médio registram apenas 11% na cobertura de tratamento.
O estudo mediu a situação de 144 nações de rendas baixa e média.
Fonte: ONU
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