Notícia - EUA estendem recomendação de uso do Truvada também para prevenção de heterossexuais em risco

EUA estendem recomendação de uso do Truvada também para prevenção de heterossexuais em risco

As autoridades americanas recomendaram nesta quinta-feira que o medicamento Truvada seja usado também por heterossexuais com risco elevado de contrair o vírus HIV — como homens e mulheres que têm vários parceiros sexuais, usuários de drogas injetáveis e casais soro discordantes. Na primeira aprovação da droga com fins preventivos, em 16 de julho deste ano, o FDA, órgão do governo americano que controla drogas e alimentos, havia liberado abertamente o uso da pílula para evitar a infecção do vírus em casais homossexuais de alto risco.
O órgão havia, então, aconselhado que os médicos prescrevessem uma dose diária do medicamento para homens que faziam sexo com homens – entre eles, casais homossexuais e homens bissexuais. A nova indicação é justificada porque, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês), mais de um quarto de todas as infecções pelo vírus nos Estados Unidos ocorre entre heterossexuais. “Essa não é uma parcela da epidemia que queremos ignorar”, diz David Smith, médico coordenador da nova recomendação.

Tratamento - O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectadas com HIV. O medicamento é usado em combinação com outros remédios antirretrovirais. Agora, com a aprovação do FDA, a droga passa a ser recomendada também para pessoas não infectadas.

Apesar de comemorada por grande parte da comunidade científica, a nova indicação para o Truvada foi rejeitada por alguns grupos de prevenção a aids, como a Aids Healthcare Foundation, dos Estados Unidos. De acordo com a organização, o uso contínuo do medicamento pode induzir a uma falsa sensação de segurança. Isso levaria, segundo a organização, a um menor uso de métodos preventivos mais eficazes, como a camisinha.

Fonte: VEJA

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