Notícia - 02/10/2009 - 3ª Conferência Municipal de DST/HIV/Aids

02/10/2009 - 3ª Conferência Municipal de DST/HIV/Aids

O consultor do Programa Estadual, que também já coordenou o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (ainda quando era chamado Programa Nacional de DST e Aids), citou dificuldades relacionadas à assistência básica que impedem um melhor desenvolvimento das ações na área de HIV/aids.

“São casos, por exemplo, de transmissão vertical e diagnóstico tardio do HIV que não foram evitados porque exames deixaram de ser realizados ou porque o encaminhamento ao serviço de saúde, feito pelo próprio Sistema, foi lento”, declarou.

“Há grande índice de infecção pelo HIV, tuberculose e sífilis em presidiários e moradores de rua, mas até hoje não sabemos quem são os responsáveis pela assistência desses públicos”, criticou Paulo.

Já o deputado Luiz Paulo Teixeira destacou as dificuldades na prevenção relacionada a outros dois segmentos. “É muito importante combater a discriminação aos homossexuais e tratar o uso de drogas como questão de saúde pública, não de polícia”, disse.

“O acesso a medicamentos também é fundamental, e para isso precisamos ir contra interesses de grandes laboratórios”, completou o deputado.

Os dois disseram concordar em partes com a terceirização da saúde, referindo-se ao PLC (Projeto de Lei Complementar) 62/2008, aprovado pela Assembléia Legislativa no início de setembro. O Projeto amplia a possibilidade de atuação das Organizações Sociais (OSs) nos serviços públicos de saúde e e possibilita o atendimento de pacientes particulares e clientes de planos de saúde privados em hospitais públicos. “Essa modalidade de gestão não pode ocorrer em grande escala. Precisa ser limitada”, declarou o deputado Paulo Teixeira.

Sobre a Conferência

A 3ª Conferência Municipal de DST/HIV/Aids tem como tema ‘DST/HIV/AIDS na Metrópole: Desafio das Interfaces no SUS’. O evento começou nesta quinta-feira (dia 1º) e segue até sábado (3) com o objetivo de elaborar e revisar as diretrizes municipais de enfrentamento às DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e, em especial, à aids.

Fonte: Fábio Serrato

 
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